Cibersegurança em PME e trabalhadores independentes: Desafios, ameaças e estratégias eficazes
Saiba como proteger a sua PME com estratégias eficazes de cibersegurança. Descubra as principais ameaças e soluções práticas.

Saiba o que é a cibersegurança, quais são os principais riscos que as Pequenas e Médias Empresas (PME) enfrentam e que medidas podem ser tomadas.
- 37 % das empresas portuguesas planeiam investir até 30 mil euros em cibersegurança, segundo um estudo recente da Gfk Metris. O aumento do investimento responde ao crescimento dos ciberataques.
- A sua empresa está preparada para evitar um ciberataque? Descubra os principais desafios em cibersegurança em PME e trabalhadores independentes e como enfrentá-los.
A Internet permite unir pessoas de qualquer parte do mundo. Embora isso seja uma grande vantagem para os utilizadores, também apresenta alguns inconvenientes, por exemplo a possibilidade de as empresas sofrerem ciberataques.
Segundo o relatório da Deloitte, os setores com maior número de incidentes foram os seguros e a hotelaria, com mais de cinco incidentes cada um. Em relação à tipologia dos ciberataques, o top 3 das ameaças mais comuns continua a ser liderado pelo ransomware, malware e phishing.
COMPARTILHA! Descubra como a cibersegurança é essencial para PMEs e trabalhadores independentes. Adote práticas eficazes para proteger seu negócio contra ciberataques.
CONTEÚDO DO POST
O que é a cibersegurança?
Pode ser definida como o conjunto de ações destinadas a proteger os sistemas mais importantes e a informação potencialmente alvo de ataques digitais. Implica, portanto, vários elementos:
- Segurança da informação. Protege os dados.
- Segurança de rede. Trata-se de proteger uma rede informática de ataques.
- Segurança das aplicações. Deve ser aplicada desde o início, no design.
- Segurança operativa. Ocupa-se da proteção dos processos.
- Resposta a ataques cibernéticos. Define a forma como a empresa responderá a um ciberataque.
- Formação dos utilizadores em matéria de cibersegurança.
As principais brechas de cibersegurança nas empresas
Na hora de abordar a cibersegurança das empresas, é importante conhecer a que ciberataques estão frequentemente expostas. Segundo a Deloitte, os três mais comuns são os seguintes:
- Ransomware: é um tipo de malware que bloqueia equipamentos e faz chantagem por troca de dados, ou seja, pede dinheiro para recuperar os dados.
- Malware: é um programa ou código malicioso que danifica um sistema.
- Phishing: é uma prática que consiste em enviar mensagens com o objetivo de obter dados confidenciais e até mesmo usurpar empresas.
Como pode uma PME melhorar em cibersegurança?
Em Portugal, as PME estão apreensivas no que respeita a potenciais ameaças de cibersegurança. Uma sondagem realizada em 2024 pela GfK Metris, empresa global especializada em estudos de mercado e inteligência de dados, indica que 37 % das empresas portuguesas planeiam investir até 30 mil euros em cibersegurança.
37 % das empresas portuguesas planeiam investir até 30 mil euros em cibersegurança.
Este dado reflete uma crescente preocupação com a proteção contra ataques cibernéticos, cuja frequência tem aumentado significativamente.
No entanto, muitas organizações ainda enfrentam desafios relacionados com os elevados custos de implementação de soluções de defesa e promoção de uma cultura interna que valorize práticas regulares de segurança, como a troca periódica de senhas e a adoção da autenticação dupla.
Como evitar um ciberataque?
Um ciberataque pode representar uma perda de dinheiro e de reputação, entre outros aspetos. Para evitar os ciberataques, podem ser tomadas medidas como as seguintes:
- Analisar a empresa e os seus riscos. Não é a mesma coisa um banco que um museu, uma fábrica de parafusos ou uma clínica dentária. Os ativos que devem ser protegidos e a atividade da empresa são únicos em cada caso. O primeiro passo é realizar uma auditoria de segurança para detetar os riscos, tendo em conta a atividade e a situação da empresa.
- Elaboração de um plano de cibersegurança que deve incluir:
- as pessoas responsáveis,
- as medidas concretas que serão tomadas,
- o que fazer em caso de um ciberataque,
- o orçamento que a empresa vai destinar.
- Medição de resultados e revisão periódica do plano. Podem surgir novas ciberameaças, pelo que é necessário rever o plano regularmente para adaptá-lo aos novos riscos. Também é importante verificar se o plano cumpre com os objetivos de proteção definidos.
Qualquer empresa, seja grande ou pequena, deve ter em conta a cibersegurança e não dar por certo que não será alvo de ataques. Trata-se de garantir que o investimento seja proporcional ao negócio e ao tamanho da organização.
Teletrabalho e cibersegurança
Atualmente, o teletrabalho é um dos maiores causadores de risco para as empresas, segundo a Deloitte. Para as empresas, é difícil garantir a cibersegurança quando os colaboradores estão a trabalhar remotamente.
Neste sentido, é fundamental fornecer informação e formação contínuas aos trabalhadores, para que estejam preparados para possíveis ciberataques.
A cibersegurança deve fazer parte dos planos da empresa, como mais um elemento do negócio. Nesse sentido, determinadas práticas, como o chamado “hacking ético”, podem ajudar a detetar vulnerabilidades na empresa. Desta forma, será possível criar um sistema de segurança online mais eficaz.