Pequenos negócios, grandes oportunidades?
Depois de uma pandemia, que ainda não está totalmente sanada em termos globais, novos desafios se colocam às empresas com o rebentar de uma guerra e as decorrentes consequências económicas e sociais da mesma.
Sabendo que as PME são um motor essencial para ultrapassar os problemas económicos globais, fomos ouvi-las e daí nasce o maior estudo global do género sobre as perspetivas a longo prazo destas empresas, no qual foram inquiridas mais de 13.000 PME em todo o mundo, para compreender as suas experiências nos últimos 12 meses e as suas perspetivas para o futuro.
A primeira grande conclusão do estudo é: 65% das PME a nível mundial estão otimistas quanto ao sucesso do seu negócio atualmente. Podemos concluir que a pandemia mudou as PME para melhor. Reergueram-se mais fortes e prontas para enfrentar o futuro.
Este estudo revela a diversidade de experiências que as PME enfrentaram ao longo dos últimos 12 meses:
- Mais de um terço das PME ainda não regressou à normalidade devido à pandemia.
- 9% das PME são as “que ficaram para trás” e correm sérios riscos de insolvência nos próximos meses.
- No entanto, 69% das PME sentem-se confiantes de que o seu negócio terá sucesso daqui a 12 meses.
- São cinco mudanças para o sucesso que estão a ser preparadas pelas PME “que se adaptaram”.
Pequenos negócios, grandes oportunidades?
A covid-19 lançou uma nova geração de empresários. Apesar de referirem que enfrentaram maiores desafios na fase inicial, estão também mais otimistas do que outras PME em relação à sua superação e preveem contratar milhões de novos colaboradores até ao final de 2022 e gerar centenas de milhares de milhões de libras em novas receitas.
Mesmo com a pandemia ainda em curso, existem sinais de otimismo em todos os mercados. A grande maioria das PME estão otimistas quanto ao sucesso dos seus negócios a longo prazo, à sua capacidade de contratação e ao forte crescimento financeiro para os próximos anos.
A luta das PME para se manterem à tona da água ainda não acabou de forma alguma. Ao longo dos próximos meses, é provável que muitas sejam forçadas a escolher entre proteger as pessoas ou proteger os lucros.
Neste contexto, as PME estão particularmente preocupadas com o novo desafio da inflação, cujos números significativos apontam, de forma preocupante, para a persistência e agravamento nos próximos anos.
As maiores adversidades identificadas pelas PME, inquiridas no estudo:
- Ser incapaz de funcionar normalmente devido à COVID-19 (ou seja, potencial para bloqueios adicionais, restrições de viagem, trabalho à distância, interrupções por parte de funcionários que testam positivo, etc.)
- Aumento dos custos (ex.: inflação, aumentos salariais, aumentos de renda)
- Redução da procura por parte dos clientes
- Perturbações na cadeia de abastecimento
- Problemas de fluxo de caixa/liquidez
- Falta de apoio governamental
- Acesso limitado ao financiamento
- Perder/lutar para reter trabalhadores/talento chave
- Problemas com importações/exportações
- Incidentes cibernéticos ou de segurança de dados
- Falta de competências digitais dentro da empresa
- Problemas de gestão do nosso impacto ambiental
Apesar das barreiras impostas pela pandemia, existem sinais de otimismo. Em todo o mundo, as PME estão cada vez mais otimistas em relação ao sucesso dos seus negócios, e muitas esperam um forte crescimento financeiro ao longo do próximo ano.