Gestão de ativos empresariais: O que é e como otimizar o controlo?

Uma correta gestão de ativos empresariais é um pilar fundamental para a sustentabilidade e o crescimento das organizações. 

• As empresas dependem de diversos tipos de ativos para executar as suas operações e atingir os seus objetivos estratégicos. 
• Estes ativos podem ser tangíveis, como máquinas, equipamentos e infraestruturas, ou intangíveis, como marcas, patentes e software. 

Antes de nos debruçarmos sobre a definição de gestão de ativos empresariais, importa primeiro definir corretamente o que é um ativo.

Ora, os ativos, em contabilidade, representam os bens, direitos e outros recursos economicamente controlados pela empresa, resultantes de eventos passados, dos quais se espera que a empresa obtenha benefícios ou retornos económicos no futuro. 

Neste artigo, iremos explorar o conceito de gestão de ativos empresariais, a sua importância e como é possível otimizar o controlo desses recursos.

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CONTEÚDO DO POST

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O que é a gestão de ativos empresariais?

Um ativo é qualquer elemento que esteja sobre o controlo de uma determinada organização, tal como: máquinas, equipamentos, veículos da frota empresarial, programas de computador, etc. De uma forma geral, os ativos são os bens materiais e imateriais de uma empresa.

Regra geral, é também característica de um ativo que o mesmo possa ser convertido em dinheiro ou outro meio líquido com mais ou menos rapidez.

Assim, a gestão recursos empresariais refere-se ao conjunto de práticas e processos utilizados para monitorizar, manter e maximizar o valor dos ativos de uma organização ao longo do seu ciclo de vida. O qual começa na aquisição, passando pela utilização, manutenção, e termina no abate ou substituição do ativo. 

Uma gestão eficiente implica não só o registo detalhado de todos os ativos, mas também o planeamento estratégico para garantir que cada recurso contribui de forma otimizada para os resultados da empresa.

A importância da gestão de ativos

Uma correta gestão de ativos traz vários benefícios para as empresas, entre os quais destacamos:

1. Redução de custos. Um controlo eficaz permite identificar e eliminar desperdícios, reduzir custos de manutenção e evitar aquisições desnecessárias.
2. Melhoria na eficiência operacional. A gestão adequada dos ativos garante que estes estão sempre operacionais e em boas condições, aumentando a produtividade.
3. Conformidade legal e normativa. Manter registos atualizados e garantir a manutenção dos ativos ajuda a empresa a cumprir com requisitos legais e normas de segurança.
4. Planeamento estratégico. Informações detalhadas sobre os ativos permitem tomar decisões mais informadas, alinhadas com os objetivos da empresa.
5. Valorização patrimonial. A preservação e a valorização dos ativos refletem-se diretamente no valor de mercado da empresa.

Tipos de ativos empresariais

Conforme vimos acima, de um ponto de vista contabilístico os ativos de uma empresa podem ser classificados em diferentes categorias, nomeadamente:

• Ativos tangíveis: Incluem bens físicos móveis e imóveis, tais como máquinas, equipamentos e veículos ou edifícios, respetivamente.
• Ativos intangíveis: Abrangem direitos de propriedade intelectual, software, marcas, patentes e goodwill.
• Ativos financeiros: Compreendem investimentos, ações e instrumentos financeiros.

Estratégias para otimizar o controlo de ativos

Para otimizar a gestão de ativos empresariais, e consequentemente o seu controlo, é essencial adotar estratégias e ferramentas que assegurem uma monitorização precisa, eficiente e eficaz dos mesmos. 

Destacamos, de seguida, algumas das melhores práticas.

1. Inventariação e classificação dos ativos

O primeiro passo para uma boa gestão dos ativos da sua empresa é a realização de um inventário completo de todos os ativos. Cada item deve ser identificado, classificado e registado com informações detalhadas, tais como:

• Entre outros elementos úteis.
• Localização;
• Estado de conservação;
• Valor de aquisição; 
• Ciclo de vida esperado; 

2. Implementação de sistemas de gestão de ativos

Os sistemas Enterprise Asset Management (EAM) permitem gerir de forma integrada todos os ativos, desde a aquisição até à manutenção. Estes sistemas oferecem funcionalidades para monitorização em tempo real, agendamento de manutenções preventivas e gestão de custos.

3. Manutenção preditiva e preventiva

Implementar programas de manutenção preventiva e preditiva é fundamental para evitar falhas inesperadas. A utilização de tecnologias como a IoT (Internet das Coisas) permite monitorizar o desempenho dos ativos e prever necessidades de intervenção.

4. Análise de dados e indicadores de desempenho

A análise de dados é essencial para identificar padrões, prever falhas e tomar decisões informadas. Indicadores de desempenho, como: o custo de manutenção por ativo, tempo de inatividade e retorno sobre investimento (ROI), são ferramentas valiosas.

5. Formação e capacitação dos colaboradores

Garantir que os colaboradores se encontram prontos para operar e manter os ativos é essencial para maximizar a eficiência. Programas de formação contínua asseguram que as boas práticas são seguidas.

6. Sustentabilidade na gestão de ativos

A incorporação de práticas sustentáveis na gestão de ativos contribui para a redução de desperdícios e impacto ambiental. A substituição de equipamentos por versões mais eficientes e a reciclagem de materiais são exemplos de boas práticas.

Em resumo, a gestão de ativos integrada e inovadora é muito mais do que uma tendência tecnológica; é uma transformação fundamental na forma como as empresas entendem e gerem os seus recursos mais valiosos.

Ao adotar esta abordagem, as organizações podem desbloquear novas oportunidades de crescimento, melhorar a sua eficiência operativa e construir um futuro mais sustentável e rentável. O investimento nestas capacidades não é apenas uma necessidade, mas um investimento estratégico no sucesso a longo prazo.