A era da gig economy: Conselhos para liderar equipas de trabalhadores independentes
Entra na era da gig economy e descobre como gerir trabalhadores independentes com sucesso com os nossos conselhos práticos.

Apresentamos as chaves para liderar trabalhadores independentes ou de plataformas na era da gig economy.
- Em Portugal, o peso do emprego criado direta e indiretamente por negócios de plataformas digitais deverá ser já um dos mais elevados num conjunto de 14 países europeus, quase 11 % do total, segundo um estudo pioneiro do Joint Research Centre (JRC), da Comissão Europeia (CE).
- Como líder de uma equipa de trabalho com trabalhadores independentes, tem um desafio a superar: orientar e gerir pessoas autónomas.
Atualmente, existem numerosos exemplos de plataformas online onde as pessoas procuram trabalho. Uber, Cabify e Airbnb são alguns casos. Além disso, há empresas que, além de ter uma equipa fixa, contratam trabalhadores independentes para projetos específicos. A gig economy tende a expandir-se cada vez mais.
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Nesta guia, presentamos as seis áreas em que as equipas de Recursos Humanos podem criar experiências fantásticas para a força de trabalho, com uma pequena ajuda da tecnologia.

CONTEÚDO DO POST
COMPARTILHAR! Liderar equipas de trabalhadores independentes na era da gig economy é um desafio. Descubra alguns conselhos para ter sucesso.
O que é a gig economy?
A gig economy representa um modelo de trabalho em que se realizam tarefas ou projetos temporários por pessoas que não têm um emprego a tempo inteiro e com contrato por tempo indeterminado numa empresa.
As principais características deste tipo de trabalho são as seguintes:
- O trabalhador escolhe quando, onde e para quem trabalhar.
- As pessoas são autónomas e decidem como gerir o seu trabalho.
- O trabalho costuma ser realizado de forma remota.
- Os rendimentos variam em função do volume de trabalho.
- O contacto entre empresas e trabalhadores, assim como a contratação, é feito através de plataformas digitais.
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Como gerir uma equipa de trabalhadores independentes na gig economy
As características de um trabalhador independente implicam que o controlo da equipa, a motivação e a coordenação sejam um desafio para os líderes deste tipo de grupos. Apresentamos alguns conselhos para superar esse desafio.
Descubra a motivação de cada trabalhador independente
Sempre que selecionar e contratar um trabalhador independente, terá de descobrir o que o motiva a realizar o trabalho que lhe oferece. Pode ser o dinheiro que ganha com isso, o desafio de fazer algo novo ou o prestígio da equipa com a qual vai trabalhar.
Conhecer a motivação ajudará a determinar se pode haver continuidade na colaboração e a fornecer a esse trabalhador o que precisa a cada momento para se manter motivado.
Descreva claramente a oferta de colaboração
Quando se publica a oferta de trabalho numa plataforma, é essencial descrever claramente as tarefas e fornecer dados concretos sobre:
- As tarefas diárias a realizar.
- Os resultados esperados.
- A possibilidade de trabalhar de forma remota.
- Outros aspetos relevantes sobre a empresa e o projeto.
Utilize a tecnologia como aliada
É cada vez mais frequente que as equipas de trabalho sejam compostas por trabalhadores fixos e trabalhadores independentes. Para poder coordenar o trabalho e facilitar uma boa comunicação entre todos os membros da equipa, independentemente de como trabalham ou onde se encontram, é fundamental utilizar a tecnologia.
Podem ser aplicadas ferramentas como um software de gestão de recursos humanos, plataformas para partilhar documentos na nuvem, ferramentas de gestão de projetos ou de videoconferência.
Para a gestão eficiente de uma equipa de trabalhadores independentes, a tecnologia é essencial.
Construa uma relação
O facto de não conhecer pessoalmente os trabalhadores independentes da sua empresa não significa que não possa construir uma relação próxima com eles para criar um sentido de pertença na sua equipa.
Preocupe-se, ligue-lhes, fale sobre aspetos da sua vida que não sejam laborais. É fundamental que demonstre que têm importância como pessoas e que os valoriza.
Faça-os sentir que fazem parte da equipa
Para qualquer profissional é importante sentir que o seu trabalho é importante e que faz parte de uma equipa. Para que um trabalhador independente sinta essa pertença ao grupo de trabalho, pode realizar várias ações:
- incluir o trabalhador nas reuniões da equipa ou com o cliente final,
- proporcionar-lhe um endereço de e-mail da empresa,
- fazer com que participe em alguma atividade de lazer com a equipa,
- etc.
Em qualquer caso, deverá sempre prevenir a confidencialidade da informação que partilha com a normativa comercial e laboral que possa aplicar-se.
Dê-lhes feedback sobre o seu trabalho
O trabalhador independente também precisa que o seu trabalho seja reconhecido. Por isso, é fundamental que lhe dê feedback sobre os aspetos positivos e os aspetos a melhorar. Agradeça o trabalho, fale com ele para resolver dúvidas e alargar informações, crie confiança e proximidade.
Dê-lhe autonomia para gerir o seu trabalho
Não se esqueça de que contrata um trabalhador independente que sabe gerir o seu trabalho. Simplesmente terá de indicar o resultado que necessita e o prazo para alcançar esse resultado.
Pague de forma justa
A valorização do trabalho não está apenas no reconhecimento, mas também em pagar de forma justa pelo trabalho realizado. Informe-se sobre as tarifas do mercado e, se perceber que se trata de um trabalhador com valor especial, deverá estar disposto a pagar mais.
Em definitiva, a gig economy oferece a oportunidade de aceder a talento valioso e também implica o desafio de uma gestão diferente na liderança da equipa. É fundamental adaptar-se às mudanças da força de trabalho e conhecer o que cada colaborador precisa em cada momento.
Nota do editor: Este artigo foi originalmente publicado em castelhano e posteriormente traduzido e adaptado para português.
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