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O ERP do futuro: a aplicação da Inteligência Artificial

Este é o primeiro de uma série de relatos sobre como os atuais “ERP” poderão evoluir no futuro.

Situemo-nos num ponto evolutivo da tecnologia relativamente próximo, mas não tão distante como possa ter pensado. Algo que hoje é trivial ou tradicional, mas que, muito em breve, será bastante diferente.

Resumo I. Visão geral.

Finalmente, acabo de terminar a reunião de hoje com o meu cliente (para usar uma expressão que todos conhecemos. Podia ser um pull de conhecimentos ligados entre si, uma nebulosa cloud de dados, uma superconcentração de cluster, ou uma concatenação de Big Data, etc.):

  • Estive a modificar os últimos retoques do processo VIA_1982MD/IA_202x.
  • Tratou-se de ajustar um algoritmo crucial num processo preditivo que ajuda a tomada de decisões complexas que me foi solicitado por este cliente.
  • Estamos em 202x. A minha tarefa, o meu trabalho, faz parte das novas profissões que a Inteligência Artificial trouxe consigo.

Muito se falou, no passado, sobre se a IA viria a eliminar trabalhos no futuro. O que podemos dizer é que sim, mudou, modificou, eliminou alguns, mas criou muitos mais do que possa imaginar e ainda outros de altas qualificações que não existiriam sem a IA. Muitos como o meu.

Faço parte de uma empresa tecnológica que cria soluções de software (para referir mais um termo que conhece), mas já não é como o que ainda utiliza.

E quem não evoluir nesse campo, agora e no seu tempo, deixará de existir num futuro próximo. Não quero alarmá-lo, mas, com a IA, tudo vai mudar.

Novas profissões que chegam com a IA

A minha especialidade é trabalhar com algoritmos. Sou um algorithmic architect. Como um programador ao uso no seu tempo.

Mas, agora, usamos diversos tipos de linguagens algorítmicas e matemáticas aplicadas à nossa tecnologia que “escrevemos” ou pensamos e traduzimos ou ditamos. A nossa IA sabe “ouvir-nos” e criar ou adaptar-se de várias formas.

Essa inteligência aplicada aos “ERP” do futuro baseia-se no uso de Big Data que cada empresa gera e/ou tem ao dispor. Baseia-se, também, no uso de Big Data Global, nas ligações com múltiplos desenvolvimentos de IA noutras áreas e setores, no uso de uma interligação Global existente e, sobretudo, em usar e introduzir o conhecimento e a experiência de cada indivíduo dessa sociedade/empresa/negócio/cliente no Big Data especial e próprio, que é o que contribui com o conhecimento “extra” para o “ERP” / Sistema que cada cliente usa.

E é a isso que me dedico. Para isso, preciso de conhecer muito bem a minha ferramenta de trabalho, a minha plataforma algorítmica, para a aplicar no “ERP”/Sistema. Mas, sobretudo, preciso de conhecer o meu cliente, os seus processos, conhecimentos, experiências, historial, relações, ligações, etc.

O “ERP”/Sistema que construo vai mais além do que conhece agora

Isso de gerar faturas, contabilizá-las, gerar listas de relatórios, gerir e ordenar informação, vender, comprar, administrar, arquivar, etc… Isso, tal como conhece, acabou ou faz-se de outras formas ou através de outros procedimentos.

O que é preciso na evolução das soluções de gestão empresarial é aplicar a inteligência e experiência humanas de cada entidade, empresa ou negócio nos processos do seu Sistema. Isso, juntamente com toda a informação e historial que for possível, incluindo a ética, a missão e os valores próprios. Assim se constrói o melhor “software” ou solução personalizada, preditiva, automática, ágil, precisa, proativa, executiva, de ajuda, de alta disponibilidade, etc.

As novas gerações de soluções empresariais devem alimentar-se dos históricos (“Big Data”) de cada empresa e dos seus arquivos digitais, das suas relações com todo o Ecossistema empresarial. Devem prever, avançar, antecipar, avaliar, etc., e mostrar tendências, previsões, avisos, mas com uma explicação ou análise e ajuda. Não vale a pena assinalar ou marcar se for preciso atuar, executar, decidir.

Ou seja, não é necessário esperar pela obtenção de um valor de análise ou de um dado em concreto, mas sim antecipar-se a ele, desenvolvendo, além do mais, a explicação de cada resultado possível, dentro de cada processo importante ou necessário na gestão interna.

Não é preciso esperar por. Devo obter respostas aexplicação aexecução deordem de, aplicar a decisão de / a, etc.

E é preciso ser informado/a antes ou durante o que esteja a acontecer. No momento adequado, definido no algoritmo.

IA, preparada para tomar decisões

IA está inclusivamente preparada para tomar decisões por nós. Treinamo-la, treino-a, para que o possa fazer mesmo sem nos consultar, quando tenhamos definido que pode fazê-lo, dando resposta a determinados algoritmos de avaliação de situações em que esta resposta não assistida seja possível.

Outras vezes, deverá avisar-nos antes de executar, segundo determinadas situações ou parâmetros.

Mas já não vale a pena enviar-me uma mensagem, como talvez aconteça consigo, se houver uma solução que o faz. Não, não. O que preciso é que me avise e me diga que decisão tomar (entre várias, se houver) ou se já foi tomada e qual, ou que interprete as consequências e o significado da mensagem. E que isto seja possível nalgum dos dispositivos móveis que esteja a usar, ou nos meus complementos de vestuário (wearables technology), na minha retina ou na minha pele ou… Onde for possível, no momento e lugar possíveis.

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Num mundo interligado em que os processos produtivos ou de serviços estão relacionados entre clientes e fornecedores de qualquer país ou localização física ou na nuvem, as ordens de compra e venda, gestão de logística, de aceitação de pagamentos e cobranças, de entrega, de liquidação de impostos, de antecipações futuras, etc., não dependem de carregar ou não numa tecla para introduzir um dado. Os dados estão lá e são gerados seguindo algoritmos precisos.

É necessário um sistema vital interno que sinta cada batimento do coração do negócio e o projete ou execute segundo os parâmetros do algoritmo. Nada mais.